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domingo, 1 de abril de 2012

Monte.

O dedo não parava de apertar o interruptor: e nada.
- Puta merda! É a terceira vez, em uma semana, que a lâmpada queima.
Deixou os planos de ler no quarto e foi pra sala. Sentiu vontade de ligar a televisão.
Sentiu o cheiro dele. Tanto procurou aquele perfume pelas ruas e agora, como que zombando, ele estava na sala. Mas como? se perguntava. Faz uns três meses que ele não passa por aqui. E o cheiro, de onde ele vem? Tinha procurado tanto. Tanto! Buscava ele em algum cliente pobretão e até em alguma mulher. Aquele cheiro que estava enterrado na distancia de muitos quilômetros, bento pelas aguas que rolaram.
Ela precisa de um motivo: pra sonhar, pra chorar.

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